"A medida do amor é amar sem medida" Santo Agostinho
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O amor, para alguns, envelhece
Tenha estado muito interessada em Clarice Lispector. A maneira, o que e como ela escreve. Esses dias, lendo um conto sobre galinhas, Uma História de Tanto Amor, achei muito interessante a maneira simples que ela consegue falar de como o amor que sentimos vai mudando com o passar dos anos. O primeiro amor, sentido de uma maneira completa, entregue, total. Com as desilusões amorosas e o passar dos anos o amor fica tímido, medroso, é medo de sofrer. Isso fica a mostra quando ela diz “dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor”. Acredito que a gente não deveria guardar as coisas assim não, deixar de viver um amor completo porque outro anterior me fez sofrer. Deixar o exagero de lado, as loucuras e ficar comedido. Não! É chato! Eu, às vezes, demoro a esquecer mais esqueço principalmente porque é muito bom amar completamente sem amarras do passado e mesmo que elas existam, o bom é pensar nelas com carinho, esquecendo as mágoas.
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