Sempre que conto está história minha irmã costuma dizer que eu já nasci doida (- como uma criança reage assim numa situação dessas, qualquer outra só iria chorar! Afirma ela). Acho que tinha entre sete e oito anos, minha tia tinha chegado de férias de São Paulo e fomos todos passear no shopping (coisa de pobre mesmo né?! Porque quem tem dinheiro, que eu saiba, vai fazer compras, pobre vai passear). Fotos, sorvetes, muitos risos (porque quem ri é minha família, vixe!), hora de ir para casa. Espera o ônibus, o caminho de casa e quando já estavam deitados, de pernas para cima no sofá surge à pergunta: cadê Márcia? Esquecemos no shopping!!
O detalhe é que quando percebi, com sete anos, que estava perdida me direcionei ao guarda mais próximo: - moço minha família se perdeu de mim, o senhor poderia anunciar pelo alto falante para Suely Pereira da Silva que eu estou aqui em cima. Tipo assim, alôôô! Num era nessa hora que eu deveria está chorando? O guarda anunciou, mas como naquela hora minha família já não estava lá, ninguém apareceu. Encontraram-me umas quatro horas depois na parte administrativa do shopping, com as perninhas balançado, minha mãe fala disso até hoje. Enfim, essas coisas só comigo mesmo.
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