"A medida do amor é amar sem medida" Santo Agostinho

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A lista


Conheci Liverton quando tinha dezesseis anos. Nunca tinha tido namorado e parte isso eu devia ao fato do meu pai ser muito “cuidadoso”. Interessamos-nos um pelo outro e ficamos algumas vezes, percebendo o jeito do meu pai, Liverton foi logo conversar com ele, para namorar em casa (coisa antiga né? Bom, mas na minha família sempre foi assim). Marcamos o dia, minha mãe fez um jantar, e chegou o momento. Cara, meu pai tinha se preparado durante o dia inteiro para aquele momento. Sua filhinha iria arrumar um namorado? Como assim? Ele preparou, numa folha de ofício uma lista com mais de vinte questões que incluía perguntas como: quais são suas intenções com minha filha? e até: você por ventura gasta seu dinheiro com mulheres da vida? Meus quatro irmãos e eu todos no quarto, escondidos atrás da cortina escutando a conversa e se acabando de ri. Meu pai contou todas as minhas desobediências (acho que ele tava tentando fazer ele fugir. E não sei como ele não fugiu mesmo). A cena era a lá O pai da noiva. Muito engraçado. Mas só duramos uns três meses, fico pensando: será que meu pai teve alguma coisa a ver com isso? (rsrsrs).

2 comentários:

  1. o pai da namorada...heheh!!! O cara pulou fora, tbm com esse coroa...

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  2. acho que pulou mesmo e até hoje somos bons amigos e tem um monte de histórias parecidas com essa que meu pai aprontou. Hoje eu acho engraçada,mas na época eu ficava muito brava.

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