O amor mais inocente que tive foi também o mais belo. Não passou rápido nem devagar, apenas o tempo suficiente. Estudávamos na mesma sala desde os meus treze anos e éramos amigos. Lembro que ele tinha um grupo de música (ta bem vou admitir era de pagode, por favor, sem julgamentos) e íamos sempre ver os ensaios depois da aula, ele morava pertinho da praia e depois a turma esticava, foi muito bom. O engraçado é que só começou porque uma amiga tava interessada nele (mesmo sabendo que ele gostava de mim), mulher é um bicho complicado mesmo, e só pra provar pra ela, tentei ficar com ele e acabei me apaixonando. E ele era muito, muito bom. Nossas idas ao cinema, muita batata Ruffles, dá saudades, não saudades do tipo que você quer reviver, porque já passou, mas aquela que quando a gente pensa chega esboça um sorriso no canto do rosto. Somos amigos até hoje, grandes amigos. Conversamos sobre tudo, gosto de saber que um sentimento tão doce não se perdeu no tempo, ele apenas se transformou.
Que bom que você lembra com carinho da nossa época. E também fiquei feliz por ter postado ela no seu blog. Porque realmente foi uma época mágica e muito divertida. bjs!!
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